Voadores bem vindos

quinta-feira, 31 de março de 2011

A Minha Viagem Insólita I

Era outubro de 1996 eu acho, toda a turma da arquitetura  estava alvoroçada pela viagem. Iríamos a Montevidéu, num encontro sul americano de estudantes de arquitetura e urbanismo - ELEA.
Nossa... gente:  toda América estaria lá!
Fui a essa viagem com uma pontinha, do tamanho de um elefante, de culpa. Que mãe desnaturada é essa que deixa a filha bebê com os avós, o tio e o pai, praticamente abandonada, para ir a Montevidéu com um bando de malucos discutir a arquitetura do próximo milênio!?
Uma mãe que estava cansada de ficar em casa cuidando sozinha de bebê, roupa,  fraldas cozinha, etc. e resolveu voltar por uns dias a se aventurar por novas paisagens.
 E porque não dizer.... por pura vingancinha do marido....ficaria sozinho como eu, com um bebê e toda uma casa para limpar, teria que cozinhar, dar banho, etc.
Puro engano.
Ele se mandou para casa de meus pais com bebê, mala e violão.Não adiantou nada!
Bem dizia Shakespeare, que vingança é como tomar veneno e esperar que o outro morra! Desista dessa idéia!
Mas enfim, lá fui eu, para minha insólita viagem!

Nunca fiquei tão feliz de ser descendente de uruguaios, de ter tios e primos em Montevidéu!
O encontro foi num parque de exposições de gado chamado "Rural del Prado".
 Ou seja, os estudantes ficaram para dormir, onde o GADO fica durante as exposições. Todos sabem que gado não usa banheiro. Podem imaginar o cheiro que tinha aquele lugar? Minha idéia de ficar lá confraternizando com meus colegas evaporou na primeira inspiração lá dentro.Sem falar no banho frio!!!!
Liguei para os meu tios e em 15minutos eu estava subindo no carro deles rumo a um banho quente com direito a cama igualmente quente, macia...e cheirosa!

Algo me dizia que eu tinha mudado um pouco...não tão disposta a aventuras como antes...será que envelheci, só porque casei e virei mãe? Claro... que depois de passar por um parto...bem...não se aceita qualquer chão para dormir!

continua....

Cláudia Anahí

quarta-feira, 30 de março de 2011

Basta Saber que Respiras



Mi amor por ti
Es tan puro y absoluto
Que basta saber que respiras
Para que con mi corazón
Mi alma te acaricie

Nunca sabrás lo que siento
Ni pienso decir o contar
Basta saber que respiras
Que ya  empiezo  a amarte y adorar

Mi alma te siente y te escucha
Y entiende que el vivir a tu lado
Jamás
Pero basta saber que respiras
Ya empiezo a navegar
Y con tu alma volar

Un amor de dar sin nada esperar
De deseos escondidos y sentidos
Pero basta saber que respiras
Y ya me pongo a soñar
A suspirar y a alegrar

Simple encuentro de almas
Sin el vivir, sin el miedo
Ni el sufrir
Ya que basta saber que respiras
Para mi alma, ponerse a correr
y a tu alma buscar y encontrar.

Cláudia Anahí

Basta Saber que Respiras



Meu meu amor por tí
É tão puro e absoluto
Basta saber que respiras
Que desde o coração
Minha alma te envia carícias

Nunca saberás o que  sinto
Nem penso em dizer ou contar
Basta saber que respiras
Para eu começar a te amar

Minha alma te sente e te escuta
E entende que o viver ao teu lado
Jamais
Mas basta saber que respiras
E começo  a navegar
E com tua alma a voar

Um amor de dar sem nada esperar
De desejos escondidos e sentidos
Pois basta saber que respiras
E já me ponho a sonhar,
A suspirar e a me alegrar

Simples encontro de almas
Sem o viver, sem o  medo
Nem o sofrer
Já que basta saber que respiras
Para minha alma se pôr a correr
E a tua alma buscar e encontrar.

Cláudia Anahí

terça-feira, 29 de março de 2011

Sopro de Vida




Linda flor menina
Que luta para viver
Com o  bem querer
E o não sofrer

Lindo sopro de vida
Que respira
uma vez
Uma vez e mais uma vez

Traz  a  esperança
Que alcança o amor
E esquece a dor 

Sim ela vive!
Ela vive e viverá
Trazendo a paz e a bondade
E à alma a liberdade

Esses pequeninos seres
Que de frágeis nada têm
Pois mostram a fortaleza
Que existe
Em cada coração
Que reza, ora e suplica
Pela vida
De uma linda
Menina em Flor!


Cláudia Anahí

sexta-feira, 25 de março de 2011

Mi Amor por Mí



No soy un alma que llora
Y sí
Un alma que aflora

Soy un alma que adora
Ser como una flor
Que a cada amanecer
Tiene como compañía
El rocío y su frescor

Soy un alma que vuela
Hasta los confines del universo
Y hago mover con mis versos
Los corazones en esplendor

Con mi alma
Escucho  los sonidos
La música y la danza
Que mueven mi cuerpo
Por pura emoción!

Soy creadora de mi mundo
Donde voy en un segundo
Al encuentro de otro ser

Soy el todo y soy el nada
Capaz de embriagarme  a los pocos
Con el perfume del viento
Y la belleza de una flor

Me emociono con el color
Del arco-iris que llevo
Cada vez que venero
La naturaleza y su valor

Soy un alma que llora
Por alegría y no por dolor
De tener esa magia
Que me trae un nuevo amor.

Cláudia Anahí

Meu amor por mim


Não sou uma alma que chora
E sim
Uma alma que aflora

Sou uma alma que adora
Ser tal qual a  flor
Que a cada amanhecer
Tem como companhia
O orvalho e seu frescor

Sou uma alma que voa
Até os confins do universo
E faz mover com meus versos
Os corações em esplendor

Com minha alma
Escuto os sons
A música  e a dança
Que movem meu corpo
Por pura emoção!

Sou  criadora do meu mundo
Onde vou em um segundo
Ao encontro de outro ser

Sou o todo e sou o nada
Capaz de me embriagar aos poucos
Com o  perfume do vento
E a beleza de uma flor

Me emociono com a cor
Do arco-íris que levo
Cada vez que venero
A natureza e o seu valor

Sou uma alma que chora
De alegria e não de dor
Por possuir  essa magia
Que me traz um novo amor!

Cláudia Anahí

quinta-feira, 24 de março de 2011

Mitad o Entero?

Es tiempo de liberar
Y desvestir
La mente que siente
Ese vacío que miente
Que no eres uno solo

Es tiempo de encontrar
Aquello que no se esconde
Pero queda a sabotear
Aquello que realmente se es

Ese vacío que la mente siente
Un ser que miente y no sabe
La belleza de ser lo que es

Si eres la mitad del otro
Y el la mitad de ti
Donde encontrar ese otro
Que se esconde tanto de si

Solo resta desvendar
La belleza que el alma tiene
De saber ser un entero
De quien sabe
Ser otro entero también


Cláudia Anahí

Metade ou Inteiro?



É tempo de libertar
E desvestir
A mente que sente
Esse vazio que mente
Que  não se é um só


É tempo de se encontrar
Aquilo que não se esconde
Mas fica a sabotar
Aquilo que realmente se é


Esse vazio que a alma sente
Um ser que mente e não sabe
A beleza de ser o que é

Se é a metade de outro
E ele é a metade de ti
Onde encontrar esse outro
Que se esconde tanto de si?

Só resta desvendar
A beleza que a alma tem
De  saber ser o inteiro
De quem sabe
Ser outro inteiro também


Cláudia Anahí

terça-feira, 22 de março de 2011

Cat Stevens - Peace Train (live)




Trem da Paz

Eu tenho estado mais feliz,
pensando nas coisas boas por vir
E eu acredito que possa ser;
Algo realmente bom começou.


Eu tenho sorrido mais agora,
sonhando com um mundo bem melhor
E eu acredito que isso possa ocorrer;
Algum dia ele chegará


A causa para o fim da escuridão,
Vem junto com o Trem da Paz.
Oh, Trem da Paz passe por esse pais.
E me leve para a casa de novo.


u tenho sorrido mais agora,
Pensando nas coisas boas que estão por vir
E eu acredito que isso possa ocorrer;
Algo realmente bom começou.


Oh, Trem da paz está apitando alto
Deslize pela paz trem
Ooh, ah, ee, ah, ooh, ah
Venha, agora Trem da Paz


Sim, o Santo Trem da paz está vindo
Todos, pulem no Trem da Paz
Ooh, ah, ee, ah, ooh, ah
Venha, agora Trem da Paz


Coloquem suas bagagens,
Traga seus melhores amigos também .
Porque está ficando mais perto;
Ele logo estará com você.


Venha agora se juntar a nós,
Não estamos longe de você
Está cada vez mais próximo;
Logo tudo será real.


Oh, Trem da paz está apitando alto.
Deslize pela paz trem.
Ooh, ah, ee, ah, ooh, ah.
Venha, agora Trem da Paz.
Trem da Paz.


Tenho chorado ultimamente,
Vendo o mundo como está.
Por que temos que nos odiar?
Por que não podemos viver felizes?


A causa para o fim da escuridão,
Vem junto com o Trem da Paz.
Oh, Trem da Paz passe por esse pais.
E me leve para a casa de novo.


Oh, Trem da paz está apitando alto.
Deslize pela paz trem.
Ooh, ah, ee, ah, ooh, ah.
Venha, agora Trem da Paz.


Sim, o Santo Trem da paz está vindo.
Todos, pulem no Trem da Paz.
Ooh, ah, ee, ah, ooh, ah.
Venha, venha, venha.
Venha, agora Trem da Paz.
Sim, é o Trem da Paz.
Ooh, ah, ee, ah, ooh, ah.
Venha, venha, venha.
Trem da Paz.
Ooh, ah, ee, ah, ooh, ah.

Cat Stevens

segunda-feira, 21 de março de 2011

John Lennon - Give peace a chance (live)



Vamos dar uma chance à paz!
Encher os corações de amor
a tudo e a todos
a nós mesmos
ao próximo
ao distante
ao equivalente
ao antagônico
ao animal
ao espiritual
ao universo
ao inverso
a tudo e a todos
vamos inundar este mundo
de AMOR E PAZ
Acordem!

Vamos a darle una chance a la paz!
Llenar los corazones de amor
A todo y a todos
A nosotros mismos
Al próximo
Al distante
Al equivalente
Al antagónico
Al animal
A lo espiritual
Al universo
A lo inverso
A todo y a todos
Vamos inundar este mundo
De AMOR Y PAZ
Despierten!

Cláudia Anahí

quinta-feira, 17 de março de 2011

Semillas


Lo que es la vida?
Es un pasar simplemente sin dejar semillas?
Es un acumular
Riquezas y supuestos amores
Nobleza o pobreza?

Pienso que la vida es más que éso

Es la oportunidad de aprender
A no passar por la vida
Pero aprovechar cada segundo
Cada átomo fecundo

Es percibir que somos todos UNO
Todos ligados y interligados
Y saber que mismo sin querer
Distribuímos semillas

Y esas semillas renacerán
Bellas y formosas
Feas o mañeras
Juntando-se a sus iguales
Fortaleciendo y aumetando
Sea lo que sea

Cuidado con las semillas que destribuímos por el mundo!
Ellas creceran y si multiplicaran!

Que sean semillas de pensamientos
De sentimientos
Que fortalescan 
La luz y no la sombra
La paz y no la guerra
El amor...jamás el ódio!

Cláudia Anahí

quarta-feira, 16 de março de 2011

Sementes



O que é a vida?
É um passar simplesmente
Sem deixar sementes?

É um acumular
Riquezas e supostos amores
Nobreza ou pobreza?

Penso que a vida é mais do que isso

É oportunidade de aprender
A não só passar pela vida
Mas aproveitar cada segundo
Cada átomo fecundo

É perceber que somos Um
Todos ligados e interligados
É saber que mesmo sem querer
Despejamos sementes

E essas sementes, renascerão
Belas e formosas
Ou feias e manhosas
Juntando-se a seus semelhantes
Fortalecendo e aumentando o quer que seja

Cuidado com as sementes que despejamos pelo mundo!
Elas crescerão e se multiplicarão

Que sejam sementes de pensamentos
De sentimentos
Que fortaleçam
A luz e não a sombra
A paz e não a guerra
O amor... jamais o ódio!

Cláudia Anahí



terça-feira, 15 de março de 2011

Eu Queria..

                                            


Eu queria um amor livre
Sem jogos
Nem compromissos
Nem palavras soltas e não ditas

Eu queria um amor tranquilo
Como o de Gibran por Selma
Que se comunica com a alma
Sem palavras
Através do olhar e do silêncio

Um amor simples, singelo
Que bastasse respirar para agradar
E vice-versa
Sem precisar conquistas

Eu queria minha outra metade
Aquela que deixa o vazio por dentro
Que sempre choro e sinto
Sem nem saber por quê
Ou por quem

Na verdade de verdade
Eu queria saber quem sou
Para poder reconhecer
A outra metade de mim

Que anda por aí
Tão distante do fim...

Cláudia Anahí

segunda-feira, 14 de março de 2011

Tiempo de Reconstruir


Compasión
Es lo que podemos ver en los ojos y actitudes de las personas
Al ver el mundo llorar
Al ver el água derrumbar
Las casas y los sueños
La esperanza y la permanencia

Un recomenzar
Es lo que queda
Desvendarse y empezar del zero
Rehacerse
Reconstruirse

No apenas las casas y las calles
Reconstruir el hombre
Las almas
Los pensamientos y sentimientos

Eso es lo que tenemos que hacer
Para que la naturaleza se acalme
Como se acalma nuestra mente al contemplarla serena

Reconstruir los corazones
Que no entienden la impermanencia de la vida
Reconstruir el modo de pensar
De actuar
De sonreir
Y de sentir

Es tiempo de reconstruccion
No de lo externo
Pero de lo interno
Empieza con nosotros
Por el pensamiento
Y tambien por el sentimiento

Para que todo en nuestro alrededor
Emane
Paz
Amor
Y luz!

Cláudia Anahí

Tempo de Reconstruir

Compaixão
É o que podemos ver nos olhos e atitudes das pessoas
Ao ver o mundo chorar
Ao ver a água derrubar
As casas e os sonhos
A esperança e a permanência


Um recomeçar
É o que fica
Se desvendar e iniciar do zero
Se refazer
Se reconstruir

Não apenas as casas e as ruas
Reconstruir o homem
As almas
Os pensamentos e sentimenstos

Isso é o que temos que fazer
Para que a natureza se acalme
Como se acalma nossa mente ao contemplá-la serena

Reconstruir os corações
Que não entendem a impermanência da vida
Reconstruir o modo de pensar
O modo de agir
O modo de sorrir
E de sentir

É tempo de reconstrução
Não do externo
Mas do interno
Começa por nós
Pelo pensamento
E também pelo sentimento

Para que tudo ao nosso redor
Emane paz
Amor
E luz!

Cláudia Anahí

sexta-feira, 11 de março de 2011

Minha Alma Te Chama

Quando, quando chegará o dia
Que não mais
Serei transparente frente a ti?

Que notarás meu olhar
Que sentirás meu aroma a te chamar
Minha dança cigana a te envolver
Minha energia a te reter

Por uma noite...
Só por uma noite
Minha alma te chama!

Para que percebas
Que o chamado também é teu
Que é a tua alma que me acende
Que o teu olhar me procura

Que sou eu a que virá
Para te incendiar
E te socorrer...

Cláudia Anahí


Mi Alma Te Llama

Cuando, cuando llegará el día
Que no más
Seré transparente frente a tí?

Que notarás mi mirada
Que sentirás mi aroma a llamarte
Mi danza gitana a envolverte
Mi energia a retenerte

Por una noche
Solo por una noche
Mi alma te llama!

Para darte cuenta
Que el llamado también es tuyo
Que es tu alma que me aciende
Que tu mirar me procura

Que soy yo la que vendrá
Para incendiarte
Y socorrerte!

Cláudia Anahí

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ninho Vazio

Triste sina de ser mãe
Pois tens que criar
As asas de teus filhos
Deves passar a eles
A força e a coragem
Para saber voar

Pensas até em cortar suas asas
E mantê-los sempre
Protegidos pelas tuas

Mas sabes
Que esssa
Não é a função das mães

Então procuras novamente
A força gravada em ti
Para segurar teu filho com firmeza
E lança-lo ao ar
Gritando

Voa filho, Voa!
Voa alto!
Voa longe!

E por favor...
Não olhe para atrás,
Jamais olhe para atrás...

Com o coração dilacerado
Precisas ordenar que não volte
Que siga seu rumo!

Para que jamais perceba
Nos olhos da sua mãe
A dor e as lágrimas
Que o peito oprimido provoca
Ao ver seu ninho...
Vazio!

Cláudia Anahí

quarta-feira, 9 de março de 2011

La Negra

La mujer
Mercedes, La Negra
La madre de América

En el alma
La dulzura y humildad
En el corazón
Su amor
Por su tierra
Por su pueblo
Por su Libertad

En su voz
Mescla de fuerza y ternura
Trae los sonidos de America
Para que jamas se olvide
su dignidad
su valor
y su honor

Pachamama
Personificada en Mercedes
Tu voz sigue y siempre seguirá
Cantando al mundo

Trayendo la esperanza
Y la certeza
A los descamisados
A los compañeros
Los pies descalços
Los obreros, campesinos
Las cabezas que piensan
Y a todos que tengan
Clavado en el pecho
Su amor
Por America

Cláudia Anahí

sexta-feira, 4 de março de 2011

Enganos

Às vezes,
Cometemos enganos
Pensas que tens no outro
O reflexo do teu ser

Isso não existe...

Como se o outro
Que nada sabe
Que nada sonha
Nem imagina
Pudesse decifrar
As profundezas da tua alma

Mero engano...

Cláudia Anahí

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Pressão

Eles não entendem..
Não adianta...
Jamais entenderão!
São homens!

É como se estivesses
Em uma panela de pressão
Onde tudo te irrita
E tudo te incha

Sabes que há algo errado
O mundo gira ao contrário

Ninguém escuta
O grito encarcerado de Chaplin:

"Homens não sois máquinas,
Homens é que sois!"

Ninguém escuta, ninguém sente
Ninguém entende
Ninguém vê
O óbvio!

Só resta ao mundo a dor
E a mim
Chorar...

O pranto inunda incontrolável
O corpo inteiro a soluçar
O corpo inteiro a desinchar...

Porque enfim

Sangra...

E o sangue leva embora

A raiva, a ira, a injustiça, a indiferença
      Os estádios ricos e lotados
      As escolas pobres e vazias,
           a droga,
                  o crack
        a ética sendo dominada
               por ladrões
 A violência acompanhada de palavrões
 contra as mulheres,as crianças abandonadas,
              idosos  maltrapilhos
           jogadores idolatrados
                professores humilhados
          a natureza escravizada
             o índio sem mata,
                  sem pátria,
              os rios poluídos
                sem peixes
                   nem
                 vida
               a morte,
         a vida sem sentido
                a burca
                     e

                  a dor

                    de
                   ser

                   M
                   U
                   L
                   H
                   E

                   R

                    .
  

Cláudia Anahí

quarta-feira, 2 de março de 2011

Tristeza




As vezes
A tristeza invade
Como uma bruma
Envolvendo todo meu ser

Como um feto
Me encolho
No escuro
A procura de proteção
E segurança de um útero

E assim como ela  veio
Sem saber por quê
Ela se vai...

E eu sei
Que a tristeza tem fim
Porque a felicidade
Se esconde
Dentro e mim

   

Tristeza

A veces
La tristeza invade
Como una bruma
Envolviendo todo mí ser

Como un feto
Me encojo
En lo oscuro
A buscar protección
Y la seguridad de un útero

Y así como ella viene
Sin saber porque
Ella se va….

Y yo sé
Que la tristeza tiene fin
Porque  la felicidad
Se esconde
Dentro de mí

Cláudia Anahí

terça-feira, 1 de março de 2011

Puerto Seguro

A pedido de familiares...sigue en español


Me quedé sin ancla
Em um  puerto ilusório
Remé  ligero
Para mi puerto seguro

Y allá estaba
De brazos abiertos a esperarme
Con sus palabras sabias
A darme consuelo

Me recompuse
Para recomenzar
La nueva jornada
Que empieza a mostrarse

Pero… las torres imponentes
De mi puerto
La fuerza y el coraje
El alento  y consuelo
Se enfermaron
Fragilizaron

Largo todo y me pongo a cuidar
A quien siempre me cuidó


Pero dormité...
Y en mi dormida
La sombra de la muerte se aproxima

Desperté casi a tiempo…

Luché por cuatro días
Cuatro largos días
Sujetando el hilo de plata
Que estaba casi a partirse

Como Ulises
Aprendí que nada somos
Además de humanos sin poder…

Elegí como él lo haría
A mi sufrimiento
y no al de el

De rodillas
Entregué el hilo
Al Grande Océano del Uno

Decretando,
Todavía esperando milagros,
Que sea hecha Su voluntad

En minutos, Su voluntad se hizo
Perdí los sentidos….

Me tiré al Grande Océano
A seguirlo
Para ser llevada por la mano
Como el hizo en este mundo

No conseguí alcanzarlo
Pues los gritos me lazaron
Y me trajieron de vuelta

Mamá! Mamá!

Ojos asustados
Carentes y miedosos
Mirando en mi
Un norte, un puerto, un plomo…

Volví a sentir
Las fuerzas entrañables del Universo
A levantarme
Y a ponerme
Imponente
En frente al timón

Sucede entonces el milagro
No aquel  que yo quería
Pero el que estaba escrito

Empiezo a navegar
Y a vivir
Sí, porque navegar es preciso
Pero para mí
Vivir también es!

Cláudia Anahí