Ser pai e mãe ao mesmo tempo
É tarefa cruel e difícil
Só és capaz de prosseguir por esse caminho
Ao ver o resultado
De tal zelo e carinho
Aprendes ao executar
A encontrar nas profundezas do teu ser
A autoridade do pai
E a ternura da mãe
E como dói
Meu Deus como dói!
Ter que manter intacto
O olhar duro e repressor
Pois foi te tirado o direito
Que toda mãe tem
De consolar seu filho
Quando percebe que ele errou
Precisas continuar firme
Sem expressar ternura
Ensinando a primeira lição
Que todo pai ensina ao filho
Que o seu precioso tesouro
É o seu caráter formado
Baseado na verdade, integridade e segurança
De cumprir a palavra dita
Seguindo os valores universais
E como fica a mãe amorosa?
Que fazer com ela?
Só resta esconde-la num quarto escuro
Que proteja o choro abafado
E esconda a lágrima caída
Por não ter seu filho
Direito à candura e consolo
É preciso esperar...
Quieta, em silêncio...
Até perceber na postura e olhar do fillho
Que aprendeu a lição
Chega então a alegria
Que transborda o coração
Libertando a mãe escondida
Desejosa de emanar seu amor
Como se liberta um pássaro encarcerado
Que voa ao encontro de seu ninho
Cumprir os desejos de seu instinto
De proteger o filhotinho.
Cláudia Anahí
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